Disfunção Sexual Persistente e Antidepressivos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina: Mito ou Realidade?

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Carlos José Marinho Figueiredo - Autor Correspondente

Carlos M. Figueiredo [carlos.figueiredo.1993@gmail.com]
Rua Norton de Matos, 300, 4760-157 Vila Nova de Famalicão, Portugal

José Diogo Silva Castro Faria Freitas
Maria do Céu Ferreira

Resumo

Os antidepressivos inibidores seletivos da recaptação da serotonina são psicofármacos frequentemente utilizados na prática clínica pelas especialidades de Medicina Geral e Familiar e de Psiquiatria no tratamento de perturbações depressivas e de ansiedade. As elevadas prescrições desta classe de antidepressivos resultam do seu concomitante perfil de eficácia, segurança e tolerabilidade.
É clinicamente consensual que esta classe farmacológica pode interferir nas várias fases da resposta sexual durante o tratamento antidepressivo. No entanto, têm sido reportados cada vez mais casos na literatura em que a disfunção sexual não é reversível após a suspensão do fármaco, configurando uma nova entidade clínica persistente, cujo substrato patofisiológico se encontra presentemente sob intensa investigação científica. Rever a literatura recentemente publicada neste âmbito e consciencializar os clínicos para esta nova entidade revela-se uma prioridade com potenciais implicações, particularmente ao nível da abordagem de patologias psiquiátricas tão prevalentes na sociedade atual.

Palavras-chave: Disfunções Sexuais Fisiológicas/induzidas quimicamente; Inibidores de Captação de Serotonina/ efeitos adversos

Detalhes do artigo

1.
Marinho Figueiredo CJ, Silva Castro Faria Freitas JD, Ferreira M do C. Disfunção Sexual Persistente e Antidepressivos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina: Mito ou Realidade?. Gaz Med [Internet]. 1 de Setembro de 2022 [citado 25 de Novembro de 2024];9(3):230-9. Disponível em: https://gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/572
Secção
ARTIGO DE REVISÃO