Osteoporose na Medicina Geral e Familiar: Estaremos a Fazer o Necessário?

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Filipa da Costa Teixeira - Autor Correspondente

Filipa da Costa Teixeira [afilipacteixeira@gmail.com]
USF Emergir, R. da Nova Aliança, 2785-289 São Domingos de Rana, Cascais, Portugal

Rita da Fonseca Serejo
Filipe C. Araújo

Resumo

A osteoporose é uma doença óssea metabólica com elevada prevalência e impacto significativo, mas subtratada.
O paradigma de abordagem da osteoporose sofreu uma mudança importante com a introdução do cálculo do FRAX (fracture risk assessment), que permite a estimativa do risco de fratura major e da anca a 10 anos, orientando a necessidade de realização de osteodensitometria óssea e início de terapêutica anti-osteoporótica.
A aprovação de novos fármacos anti-osteoporóticos de administração parentérica, como o ácido zolendrónico, o denosumab e a teriparatida contribuiu para o aumento da eficácia terapêutica e o conforto posológico no tratamento da osteoporose.
Pela sua proximidade e transversalidade, a Medicina Geral e Familiar tem uma posição privilegiada na avaliação do risco de queda, estimativa do risco de fratura de fragilidade, diagnóstico de osteoporose e início e monitorização da terapêutica anti-osteoporótica. Assim, e à luz da evidência científica atual, é necessária uma mudança no paradigma da abordagem diagnóstica e terapêutica da osteoporose por parte dos médicos de família.

Palavras-chave: Conservadores da Densidade Óssea; Fraturas por Osteoporose; Medicina Geral e Familiar; Osteoporose/ tratamento farmacológico; Osteoporose Pós-Menopausa/tratamento farmacológico

Detalhes do artigo

1.
da Costa Teixeira F, da Fonseca Serejo R, Araújo FC. Osteoporose na Medicina Geral e Familiar: Estaremos a Fazer o Necessário?. Gaz Med [Internet]. 12 de Maio de 2022 [citado 26 de Novembro de 2024];9(2):153-9. Disponível em: https://gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/584
Secção
ARTIGO DE PERSPETIVA